Manobras foram simuladas no Centro de Aperfeiçoamento Marítimo William Salomon
Uma equipe da Praticagem do Rio de Janeiro participou de uma série de manobras simuladas no Centro de Aperfeiçoamento Marítimo William Salomon, do Grupo Wilson Sons, que atua em rebocagem portuária e marítima, salvatagem e apoio ao segmento de óleo e gás, no Guarujá, em São Paulo. O treinamento ocorreu no fim do mês de janeiro e contou com a presença de nove práticos. De acordo com o diretor de Operações da Praticagem Rio, André Kouzmine, as manobras foram realizadas em conjunto com comandantes de rebocadores da Wilson Sons Rebocadores.
– O objetivo era testar novos métodos de emprego de rebocadores no Porto do Açu, que em breve passará a operar com navios tanque tipo VLCC, com LOA (Length Overall) de até 340 metros e calado máximo de 21.7 metros – explica Kouzmine.
Além do apoio da direção e da equipe técnica da Wilson Sons, responsável pela operação do simulador, também esteve presente Maurício Zannin, diretor de operações da Açu Petróleo. Durante os exercícios, segundo Kouzmine, foi possível aprimorar o emprego dos rebocadores permitindo que as manobras ocorram com maior segurança.
– Testamos principalmente o método indireto de emprego dos rebocadores, técnica pouco utilizada no Brasil e que até o momento só foi testada no porto de Santos. Conseguimos também aumentar a efetividade dos rebocadores durante as manobras de frenagem – lembra o diretor de Operações.
O Porto do Açu foi o primeiro a receber os modernos rebocadores ASD 3212 da Wilson Sons. São Escort Tugs com 80 Toneladas de Bollard Pull. Eles possibilitam manobras mais seguras diante as condições severas de vento e ondas do local onde são empregados. A equipe da Praticagem do Rio também visitou a Central de Operação de Rebocadores (COR).
O comandante Pedro Lima, gerente de frotas da Wilson Sons, ressaltou a importância do treinamento em conjunto com a Praticagem do Rio:
– Compartilhar experiências de manobras é salutar para segurança das operações. O gerenciamento do risco é de responsabilidade de todos os envolvidos. Com a sinergia entre o Comandante de rebocador e a Praticagem, ganhamos know how para elaborarmos treinamentos, aperfeiçoamos nossos comandantes e consequentemente entregamos uma manobra mais eficiente e segura.