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Praticagem RJ participa de tradicionais eventos navais com 97 manobras feitas pelos práticos



A Praticagem do Rio de Janeiro esteve presente neste mês de setembro nos tradicionais eventos navais que reuniram navios da Marinha do Brasil e de marinhas estrangeiras no Rio de Janeiro. A ação da Praticagem RJ ocorreu tanto na Parada Naval, que aconteceu no dia 7 de setembro na orla da cidade, quanto a Revista Naval, realizada no último dia 10, na Baía de Guanabara. Participaram 12 navios estrangeiros e 10 brasileiros. A Revista Naval, em comemoração ao Bicentenário da Independência do Brasil, contou com a presença do Presidente da República.

Os práticos também estiveram presentes na realização da operação UNITAS LXIII, que é o exercício marítimo multinacional mais antigo organizado pelos norte-americanos e, nesta edição, tem o Brasil como coordenador e país sede. Nos três eventos, foram realizadas 97 manobras com práticos, entre elas, atracações, desatracações e fundeios. Todas essas manobras foram realizadas gratuitamente pela Praticagem RJ atendendo a um pedido da Marinha do Brasil.

O presidente do Sindicato da Praticagem do Estado do Rio de Janeiro, Everton Schmidt, ressaltou a importância das atuações dos práticos durante os eventos, que incluíram operações complexas em alto-mar. De acordo com Schmidt, o trabalho dos práticos contribuiu para a segurança e a organização do evento.

– Foi uma satisfação estar participando desse evento de grande monta para a Marinha do Brasil, principalmente, pelos 200 anos da Independência. Sentimos muito honrados em está colaborando não só com a nossa Marinha, mas com marinhas estrangeiras amigas – comentou Schmidt.

Em 1808, começou a implantação do Serviço de Praticagem organizado no Brasil por meio do Regimento para os Pilotos Práticos da Barra do Porto da Cidade do Rio de Janeiro, documento assinado pelo Visconde de Anadia, Secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos e rubricado pelo Príncipe Regente D. João VI. A Independência do Brasil aconteceu em 1822, tendo como grande marco o grito da independência que foi realizado por Pedro de Alcântara (D. Pedro I durante o Primeiro Reinado), às margens do Rio Ipiranga, no dia 7 de setembro.